1 - saúde e prevenção

Quando sobem os custos com a saúde, devido ao aumento de doenças com a crise ou às políticas dos que lucram com os tratamentos, é oportuno abordar um tema que há longos anos me interessa.

1. SAÚDE, ALIMENTAÇÃO, ENERGIAS


Algumas pistas para um desenvolvimento destes temas:

- Muitas doenças no plano físico poderiam ser curadas através de métodos tradicionais, que nas tradições populares do ocidente, mas sobretudo nas civilizações milenares orientais, são praticadas há séculos, baseadas na alimentação (ver notas abaixo), em práticas para melhorar a respiração, o relaxamento e a ativação das diversas funções 

- Parte das doenças do foro psiquiátrico são invenção da psiquiatria e acentuadas pelo ciclo vicioso das drogas terapêuticas. Muitos desequilíbrios poderiam ser corrigidos por uma vida de relação sã, pela alimentação macrobiótica e pela auto-cura energética e respiratória

- A medicina convencional trata as doenças atacando sobretudo os sintomas e não as causas, quase sempre sistémicas. Problemas nos olhos, na pele ou no aparelho reprodutor, podem ter causas no fígado, no estómago ou nos rins - para citar alguns órgãos básicos do aparelho digestivo

- A boa alimentação começa na primeira infância, com a amamentação maternal do bebé que, salvo casos excecionais de doença da mãe, é obrigatória. Deve ter muito menos conservantes, resíduos químicos do agrotóxico, açúcares, gorduras e produtos de origem animal como laticínios e carnes, ser o menos processada possível, conservar as componentes integrais, como nos cereais.

- Há também que desfazer um ENORME EQUÍVOCO de muitos vegetarianos: desde há algumas décadas que a maior parte dos vegetais vendidos (e por maioria de razão da carne, peixe, leite e ovos) não só não garantem a saúde como lhe são de facto altamente prejudiciais devido à presença de perigosos pesticidas lançados às toneladas durante cada temporada pela agroindústria baseada em adubos e pesticidas químicos. Não se trata de algo pontual nem de algo que possa ser resolvido lavando a superfície dos vegetais com tintura de iodo e água, omo alguns charlatões propagam. Todo o sistema alimentar está dominado por este tipo de agroindústria, devido ao seu baixo custo e ao ciclo vicioso em que assentam quase todos os sistemas sociais, do consumo descartável e a baixo preço. 

- A penetração dos tóxicos neste tipo de alimentos (esmagadoramente dominantes no mundo inteiro) não é superficial já que as plantas absorvem pelas próprias raízes e folhas, através da capilaridade e da fotossintese todos os químicos usados na proteção de pragas e de ervas daninhas pela agricultura comum.

- A única opção certa é adquirir produtos biológicos/orgânicos se existirem na sua região. Melhor ainda será produzir os seus próprios alimentos. Hoje, há equipamentos que permitem produzi-los facilmente. Claro que em quantidades limitadas para quem tem pouco espaço. Mas se procurarmos bem, ainda encontramos no mercado local algumas alternativas que pelo menos limitam os prejuízos.
  
"Somos aquilo que comemos" - uma máxima a ser lida de forma crítica, mas que contém muita verdade.


- As atitudes e valores são fundamentais para uma vida saudável.
Michio Kushi, mestre japonês da macrobiótica, dizia algo como:

"Desejavelmente, não deveríamos irritar-nos uma única vez na vida"   e

"A arrogância é, no fundo, uma forma de suicídio"

- A respiração, nasal e profunda, é uma forma de alimentação energética. Respirar pela boca, porém, é errado pois provoca a entrada de tóxicos no ar não filtrado pelas fossas nasais. Os indianos chamam à energia carregada pelo ar de Prana - na respiração profunda o prana distribui-se através do simpático, um sistema não regulado pelo encéfalo, mas sim pelo núcleo nervoso situado abaixo do coração, no plexo solar

A vida equilibrada por boas energias, pelos valores da integridade, do Bem, e da coerência entre o parecer e o ser, é a base para a saúde e o bem-estar.

Nem sempre esta sociedade conturbada e injusta  permite conservar uma atitude serena. Por vezes, a carga negativa exterior invade-nos.


Mas é necessário buscar, cada hora, essa harmonia primordial do universo individual com o universo geral, incluindo a relação com os que nos são próximos, não deixando que valores consumistas, exibicionistas, do ter em vez do ser, da arrogância e do egocentrismo  nos dominem. 



Yin (energia negativa, atração) e Yang (energia positiva, expansão) - dualidade aqui sem sentido moralista - interligam-se, completam-se, cada uma tentando deixar semente na oposta, em  processo incessante de ação-reação
- Pensamentos da filosofia Tao, chinesa
Sejamos os mestres do nosso próprio futuro. Começando pelo interior, pelo Si, pelo Ser.




2. LIVRO COM RECEITAS NATURAIS

Passo aqui o link para um livro que contém dados interessantes.

Como todos os conceitos, a encarar de forma crítica e coadjuvada por outros conhecimentos.

Livro: Saúde e Bem-estar através de elementos naturais.



3. O VALOR DA MEDICINA CONVENCIONAL

Estas notas sobre Saúde não são nenhum manifesto contra a medicina convencional. Mas os médicos não são omniscientes e o conhecimento deve ser dessacralizado, seja ele de que área for. 
Os especialistas tornaram-se poderosos e o cidadão comum vulnerável. No caso da saúde, tornou-se numa das indústrias mais lucrativas, o que incita à corrupção do pessoal que trabalha no setor.
Por outro lado o mediquês, como o juridiquês, o economês, o arquitetês, etc. - linguagens cultivadas por novas élites técnicas - são uma forma  de territorialização.

A alternativa não é contestar o saber médico em si, mas exigir o seu uso transparente e compassivo, como é sua vocação e exigência funcional.
Algo que choca, no próprio serviço público, é a forma fria como muitas vezes os pacientes são tratados. A componente psicológica é essencial. 

Nos anos 60, como me senti apoiado ao acordar duma anestesia operatória, rodeado de pessoal carinhoso! Porém em anos mais recentes a situação mudou e poderia descrever experiências terriveis vividas por familiares em hospitais da Grande Lisboa.

Quem procura os serviços de saúde, está debilitado. Um bom acolhimento, desde a recepção  até ao médico e enfermeiro, é vital para o início da recuperação.

4. TERAPÊUTICAS ALTERNATIVAS

O valor das terapêuticas alternativas reside desde logo no autodomínio do corpo. A primeira recomendação é "ouvir" o seu corpo, perceber-lhe os sintomas. A limpeza por dieta, os exercícios energéticos, permitem mais facilmente essa escuta, de que nos perdemos nesta civilização ruidosa e exterior. 

Mas as práticas alternativas não são pretexto para não ir ao médico. Sobretudo em situações agudas ou persistentes. Independentemente dos métodos, é importante ouvir a opinião de especialistas.

As terapêuticas alternativas devem ser praticadas por pessoas competentes e de forma sensata, como tudo na vida. Os produtos naturais também contêm compostos prejudiciais, se usados em excesso ou inapropriados ao caso.

O que não impede que a alimentação-padrão macrobiótica de base tripla:

1-Os hidrocarbonatos, à base de cereais integrais;
2-As vitaminas e os sais minerais de origem  vegetal (fruta, verduras, legumes) na forma natural ou congelada, cozida ou crua;
3-As proteínas, de vegetais enriquecidos - soja, algas, feijão, grãos diversos (todos, vegetais ou animais, biológicos/orgânicos! - Ver observações na parte inicial)...

...juntamente com a respiração profunda nasal e o exercício diário energizante espiritual - não meramente físico, sejam a receita-base para uma vida saudável !

Nota: A invasão maciça de transgénicos no agronegócio exige que os vegetarianos se previnam quanto ao uso de grãos e outros produtos de origem vegetal e animal.
Constatei com decepção que, em países onde ainda se produz gado no pasto, é preferível comer uma carne de boa qualidade do que os derivados de soja ou milho transgénicos  (que inclui não só a soja em si, mas também o frango de aviário/granja, os peixes de aquacultura, etc.)  onde, em vez de um alimento saudável, se está ingerindo uma quantidade enorme de pesticida cancerígeno contido no produto transgénico ou no animal alimentado por esses produtos.

5. ORA VAMOS LÁ FALAR DE... LEITE E SAÚDE

Na nossa cultura alimentar tradicional, o "leitinho" - sobretudo o de vaca -  é parte obrigatória da dieta quotidiana.

É o "iogurtinho" para a criançada, o "queijinho", as papas, as farinhas, as bolachas, os doces, quase sempre com muito leite incorporado durante a preparação.

Aconselho vivamente a gastar alguns minutos ouvindo uma especialista sobre os TERRÍVEIS EFEITOS DO LEITE na nossa saúde. É uma análise científica, e não é a minha única fonte, já li muita coisa na matéria (clique na imagem).

Denise Carreiro - os malefícios do leite 
Mais grave ainda, sobre os riscos de cancro causados pelo leite, aqui

Para os mais exigentes, eis um artigo científico. 
NOTA 1: Embora este artigo se debruce sobre o cancro da próstata, há experiências que mostram que os riscos do leite são idênticos para os casos da mama e do útero, na mulher
NOTA 2:  Artigo anterior a ler criticamente, como tudo, porque há polémica entre especialistas. Vários defendem que os queijos brancos e magros (de cultura bio ou orgânica) são benéficos à saúde, sobretudo de preferência batidos com óleos hidrossolúveis como o óleo de linhaça + óleo de coco. Bem mais grave que o queijo serão os óleos e margarinas usados em massa na nossa alimentação, pois "entopem" a circulação e os órgãos no organismo humano, causando as mais graves doenças conhecidas.

Nalguns povos, como os italianos, franceses, americanos, brasileiros, o caso toca as raias do absurdo: até no arroz, na sopa, em quase todos os doces ou nas farinhas, misturam queijo e leite, além do abuso dos fritos como no pastel, nos haburgueres e nas batatas.

Seria bom que os jovens chefes de cozinha portugueses - pelo menos esses - deixassem a basbaquice de copiar tudo que é estrangeiro e aperfeiçoassem aquela que é uma das melhores e mais variadas culinárias, a portuguesa, com milhares de pratos de peixe, carne, sopas e tudo o mais - para não falar nos doces conventuais e na pastelaria comum, cuja variedade e finura não tem comparação com a de nenhum outro país, que eu saiba (e conheço a comida de todos os continentes, em mais de 20 países...). 

Tentando ao mesmo tempo reduzir o excesso de açúcar, de gorduras, de hidratos de carbono e carnes ou bacalhau presentes na nossa culinária que, atendendo à mudança de estilos de vida (sedentarismo, etc.) e à nova estrutura dos alimentos (até o bacalhau é cada vez mais de aquacultura e cheio de tóxicos e malformações - a tradição já não é o que era...) a tornaram também em muitos casos pouco saudável!

Mais completo, sobre culinária e saúde, um outro link:

http://www.ecologiamedica.net/search?q=leite


Sobre alimentação funcional, dietas para emagrecer, anorexia, etc. (muito interessante):

http://www.youtube.com/watch?v=GzwTZ2XRXk4&feature=relmfu

Continuarei a adicionar links interessantes, no futuro, nesta mesma página.



6. AUTOREGULAÇÃO DO CÉREBRO

Um link interessante, para uma página em Francês que aborda a problemática da capacidade de autoregulação do cérebro, através da simples concentração do paciente, em caso de dor ou mesmo depressão e doença de Parkinson.


 Trata-se de uma experiência ainda não validada cientificamente, mas cuja clareza de resultados permite desde já confirmar aquilo que os praticantes de reiki, como é o meu caso, conhecem repetidamente, seja em terapeutica de auto-cura seja aplicada a terceiros.

É possível eliminar uma dor ou controlar até certo ponto os efeitos de uma depressão sem uso de agentes químicos ou tratamentos invasivos cujos efeitos, ditos secundários, são quase sempre enormes, irreversíveis  e de extensão desconhecida (é por isso que em muitas drogas anti-depressivas e hipnóticas a bula - literatura acompanhante - está cheia de efeitos secundários quase sempre ditos raros - trata-se de uma forma de a indústria se proteger de processos pelos efeitos ditos secundários).

A verdade é que o reiki demonstra que basta usar a concentração mental como forma de canalizar a energia universal através do cérebro, mãos, etc., via chakras, para as zonas a tratar, para atenuar a dor.

A terapeutica do reiki não é já apenas uma experiência isolada: a sua sistematica repetição, em milhares de casos, é confirmada, com resultados surpreendentes. Aliás, outro tipo de técnicas, como o Ioga, a Acupunctura, a Digipunctura, baseiam-se em princípios muito semelhantes, relativos à concentração ou redução de energia em determinados pontos do corpo.


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