sexta-feira, 15 de março de 2013

Massificação humana e animal - para onde vamos?


 
Use o link abaixo para um espetacular vídeo sobre a produção de animais para alimentação.
E veja se concorda com esta ideia: será que somos assim tão diferentes deles, no final de contas, pelo menos a avaliar pelo tipo de vida e de alimentação que a maioria das pessoas pratica ?

segunda-feira, 11 de março de 2013

cinema português: A SELVA

Título: A Selva
Género: Drama
Realizador: Leonel Vieira
Ano: 2002
Classificação: Bom ****
Argumento: I. Almada e J. Nunes, sobre obra autobiográfica  de Ferreira de Castro


Ver ficha técnica detalhada, incluindo o trailer oficial português.

Realizador e produtor portugueses (Costa do Castelo Filmes-Lisboa), apoiados por entidades brasileiras e espanholas. Filmado in loco em Belém do Pará e na Amazónia, com protagonismo de Diogo Morgado, Maitê Proença e outros. O filme segue esse grande livro que é A Selva, de Ferreira de Castro, escritor português que viveu, enquanto emigrante na juventude, uma dura experiência na floresta amazónica de inícios do séc. XX. Onde a brutalidade das condições físicas, da insegurança, dos desejos e interesses mais primitivos se sobrepunham a quaisquer pruridos civilizacionais.

O filme é absolutamente rigoroso na fotografia e na direção de atores. Não inventa, nem se deixa diluir no paisagismo - fácil tentação na maravilhosa Amazónia - o que desfocaria o eixo da história do drama da transcendência humana levada aos limites. Se a película peca, é por ficar aquém do livro na força das emoções. Estou a lembrar-me da cena em que o assalariado, ante a quase ausência de mulheres na região, se satisfaz sexualmente numa égua. A repugnância da cena, poderosamente retratada no livro, surge apenas en passant no filme. Já, em contrapartida, as cenas de  prepotência feudal que recai sobre os trabalhadores são pungentes e muito bem retratadas na obra cinematográfica..

Como ponto mais fraco, a  quase ausência da problemática ambiental e índigenista o que, se se perdoa ao escritor
devido à fase em que produziu a obra, já não se desculpa (tanto) a Leonel Vieira, mesmo se em 2002 não estava tão claramente na agenda como hoje o assalto dito "civilizacional" à maior floresta húmida do mundo.


Ver mais crítica de filmes


sábado, 2 de março de 2013

PORTUGAL- A LUTA AMBIENTAL TAMBÉM FAZ PARTE DA LUTA PELA DEMOCRACIA

Neste dia 2 de Março, de grandes manifestações contra o desGoverno e a troika, vale lembrar os artistas que sempre lutaram pelos direitos básicos, incluindo os ambientais.

FAUSTO, com "Rosalinda"

Uma canção de 1976, quando tentaram construir uma central nuclear em Portugal. Luta que comemora,  a 15 de Março, justamente 35 anos.

Para os patetas que acham Portugal um país atrasado, anoto que o país domina a tecnologia e tem uma pequena central nuclear exclusivamente para fins científicos, a cargo do Instituto Tecnológico e Nuclear, desde 1961, em Sacavém, AQUI. O não ao nuclear  foi uma opção nacional, pela qual muitos se bateram e batem, destacando-se a persistência do prof. J. Delgado Domingos, do IST, principal escola de engenharia do país.

Rosalinda  foi um símbolo da resistência vitoriosa à construção da central na praia de Ferrel, junto à cidade de Peniche.


O grande FAUSTO ao vivo no CCB, final dos anos 90. Eu estive lá!       :)


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